A inteligência artificial é um campo da ciência da computação que se dedica ao estudo e ao desenvolvimento de máquinas e programas computacionais capazes de reproduzir o comportamento humano na tomada de decisões e na realização de tarefas, desde as mais simples até as mais complexas.
É comumente referida pela sigla IA ou AI (em inglês, artificial intelligence).
Com maior desenvolvimento a partir da década de 1950, a inteligência artificial já faz parte da vida cotidiana das pessoas por meio dos assistentes de voz, dos mecanismos de pesquisa, dos carros autônomos e das redes sociais. Apesar de trazerem inúmeros benefícios e avanços importantes em diversas áreas, muito se debate a respeito dos limites éticos da inteligência artificial e do papel que elas desempenham na nossa sociedade atual.”
“A automatização de tarefas manuais e a replicação da consciência humana sempre foram temas presentes no debate científico, e que antecedem até mesmo a invenção dos computadores. Os estudos sobre redes neurais e os métodos pelos quais uma máquina consegue desenvolver tarefas como o cérebro humano ganharam força a partir do século XX, expandindo-se de maneira definitiva a partir da década de 1950.
Um dos principais nomes das ciências e considerado pai da computação, Alan Turing (1912-1954), escreveu um dos estudos mais completos do período sobre o tema. O artigo “Computadores e inteligência” foi publicado em 1950, e foi o primeiro a mencionar o termo “inteligência artificial”. Nele Turing propõe um teste para avaliar se as máquinas possuem a capacidade de emular o pensamento humano e de se fazerem passar por uma pessoa ao ponto de confundir quem as questiona, o que ficou conhecido como “jogo da imitação”.
No período subsequente, muitos estudos e pesquisas foram desenvolvidos a fim de testar a proposta de Turing, com destaque para o programa Eliza, criado pelo cientista computacional Joseph Weizenbaum (1923-2008), em 1966, e que obteve relativo sucesso mas foi também bastante criticado. Antes dele, pesquisadores da Universidade de Standford, na Califórnia (Estados Unidos), lançaram em 1965 aquele que é considerado o sistema pioneiro em inteligência artificial, chamado Dendral.