O termo “tecnologia”, próximo ao sentido moderno, remonta ao início do século XVII e representava o tratamento sistemático do conhecimento. Muitos anos antes, os gregos usavam uma palavra similar (algo como “tecno”) para designar a arte de saber como fazer coisas aplicável à arquitetura, engenharia e construção.
A partir do século XIX, parte da Europa passou a usar as palavras Technik (alemão) ou técnica (francês) para se referir a um modo de fazer. A aplicação incluía dança, navegação e até a impressão, sem necessariamente ter vínculo com ferramentas ou instrumentos. Ser um músico competente, naquela época, significava dominar a “tecnologia musical”.

A tecnologia pode ser definida em dois sentidos: um mais amplo e outro mais restrito. Na aplicação mais genérica do termo, pode-se considerar qualquer inovação utilitária para o ser humano como uma tecnologia. Já em um sentido mais restrito, seria o vínculo com o desenvolvimento de soluções avançadas para facilitar a execução de tarefas rotineiras.
No sentido amplo, dá para dizer que o macaco de 2001: Uma Odisséia no Espaço que usou um osso para agredir os outros usou uma tecnologia autoral. A funcionalidade dada a uma parte do corpo de um ser morto permitiu que aquele animal tivesse algum destaque na busca pelo seu objetivo.
Já no sentido mais restrito, falar de tecnologia é o coração dos novos dispositivos, as inteligências artificiais, os avanços científicos, a exploração espacial e a criação de objetos ou serviços pautados na otimização da rotina das pessoas.
Já no sentido mais restrito, falar de tecnologia é o coração dos novos dispositivos, as inteligências artificiais, os avanços científicos, a exploração espacial e a criação de objetos ou serviços pautados na otimização da rotina das pessoas.
A pedra lascada é considerada a primeira tecnologia desenvolvida pelo homem ainda na pré-história. A partir da fricção de duas pedras, possivelmente para afiá-las, os “homens das cavernas” criaram faíscas que geraram o fogo. E assim uma descoberta foi se vinculando a outra para criar uma árvore de tecnologia, cujas ramificações ocorrem até os dias atuais.
Para o futuro, a sociedade foca nas chamadas tecnologias emergentes, aquelas cujo desenvolvimento ou aplicações ainda seguem em evolução. Exemplos claros são a nanotecnologia, biotecnologia, robótica, impressão 3D, blockchain, criptomoedas e inteligência artificial.